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Liberdade de imprensa e democracia: inseparáveis
Tão imprescindível quanto a liberdade que o ser humano deve ter de ir e vir é o seu direito ao acesso às informações. O conhecimento dos fatos através da imprensa tornou-se, ao longo da história, preponderante para a influência do cidadão comum em definições políticas, econômicas e sociais em todas as partes do mundo. Para que ruíssem sistemas antidemocráticos que dominavam várias nações, principalmente até o final da década de 1980, os meios de comunicação tiveram papel fundamental ao trazer à tona problemas criados pelas formas autoritárias de comando. Foi assim com a guerra fria [Guerra Fria] , a queda do muro [Muro] de Berlin e a abertura política de alguns países do oriente médio [Oriente Médio] .

Há que se ponderar que a imprensa, assim como qualquer organismo que prescinde da atuação do ser humano, tem também sua face menos digna e que por vezes fere e chega a desqualificar suas características positivas. Porém, em geral, é preferível conviver com certos casos da chamada imprensa marrom, que direciona notícias e distorce fatos, do que [a] cercear a liberdade daqueles que desejam somente manter a sociedade bem informada.

Um sistema democrático, que deve ter sempre a compreensão de que nada pode ser perfeito, precisa estimular o direito à liberdade sempre. Nesse contexto, não há como excluir a imprensa. Por outro lado, para que os meios de comunicação continuem gozando da credibilidade que conquistaram, é necessário um combate constante às influências negativas que pessoas e organizações mal intencionadas tentam exercer sobre eles.

Para que uma sociedade tome as decisões acertadas, baseadas em conceitos morais e éticos e que gerem um mínimo de conflitos possível, o respeito à liberdade de imprensa deve ser diretamente proporcional ao direito que cada indivíduo tem de receber a informação coerente e imparcial.