quimica
O carbono 14 é formado a partir da colisão entre raios cósmicos e o nitrogênio 14, encontrando na atmosfera terrestre.
Esse isótopo do carbono liga-se facilmente com o oxigênio, formando o gás carbônico (14CO2), que é absorvido pelas plantas. Quando um ser vivo morre, a quantidade de carbono 14 diminui, o que implica em um decaimento radioativo.
O tempo de meia vida do carbono 14 (14C) é de 5730 anos. Isto significa que se um organismo morreu há 5730 anos terá a metade do conteúdo de 14C.
O tempo de meia vida de um elemento radioisótopo é o tempo necessário para que se desintegre a metade de sua massa, que pode ocorrer em segundos ou em bilhões de anos, dependendo do grau de intensidade do radioisótopo. Ou seja, se tivermos 200 g de massa de um elemento radioativo, cujo tempo de meia vida é de 10 anos, após esses 10 anos o elemento terá 100 g de massa. Assim sendo, a idade radiocarbono da amostra fóssil pode ser obtida comparando a radioatividade específica 14C/12C desta amostra. Nesse caso, quanto menor é a quantidade de carbono 14 encontrada na amostra mais antiga ela é.
Para descobrir a quanto tempo um organismo morreu, determina-se a quantidade de elétrons que o organismo emitiu por minuto por grama de material, que hoje em dia é de aproximadamente de 15 elétrons emitidos por minuto por grama de amostra.
Termoluminescência
Para se determinar a idade de objetos com mais de 50 mil anos ou cuja idade não tenha relação com compostos orgânicos (como vasos de cerâmica), usam-se outros métodos. Uma técnica bem mais barata que a do carbono-14 e que vem sendo cada vez mais usada no mundo todo é a da termoluminescência (TL). Esse método mede os pequeninos defeitos que aparecem no material de que é feita a amostra, decorrentes da radiação a que ele está submetido: radiação cósmica, radiação do ambiente ao redor da amostra ou do próprio material de que ela é feita. Quando a radiação reage com a amostra, são liberados