quimica
Esse isolamento acontece porque os dielétricos não possuem elétrons livres, ou seja, a concentração de elétrons existentes neles está focada no núcleo do átomo, o que dificulta um determinado movimento ordenado entre esses elétrons livres, para que gerem a corrente elétrica.
Alguns exemplos bastante conhecidos de dielétricos são a borracha e a madeira.
Os dielétricos são usados nos condensadores, também conhecidos como capacitores, com a finalidade de separar fisicamente suas placas e aumentar assim sua capacidade quando houver uma diminuição do campo elétrico.
Os dielétricos também possuem sua representação matemática: é a constante dielétrica (ε), também conhecida como constante de permissividade no vácuo que, se trata de uma grandeza física cujo valor é igual a um.
A constante dielétrica (ε) é a propriedade responsável pela descrição do comportamento dielétrico e, por isso, é possível explicar o aumento da capacidade de um capacitor (condensador) e também o índice de refração de materiais transparentes.
Potencial de Ruptura
Acontece quando o valor máximo entre as placas do condutor é excedido, causando então um processo chamado ruptura, que permite a passagem de cargas elétricas de uma carga para outra.
Na capacitância com dielétrico temos:
Rigidez dielétrica
É o valor máximo alcançado pelo campo elétrico tolerado pelo material sem que haja uma ruptura.
Existem dois tipos de dielétricos que dependem do tipo de moléculas analisadas:
Dielétricos Polares – é quando os dipolos elétricos buscam um alinhamento com o campo elétrico externo, que tende a aumentar quando o campo elétrico aumenta ou quando há uma diminuição de temperatura.
Os dielétricos polares também produzem um campo elétrico oposto ao aplicado e com módulo geralmente menor que o módulo do campo