QUIMICA
QUIMICA
NUTRIÇÃO
SÃO PAULO
2013
Sumário
Conteúdo
Forças de Van der Waals
É a soma de todas forças atrativas ou repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações covalentes entre moléculas (ou entre partes da mesma molécula) ou forças devido a interação eletroestática deíons. Existem três interações distintas: força entre dois dipolos permanentes (Força de Keesom) força entre um dipolo permanente e um polo induzido (Força de Debye) força entre dois dipolos instantaneamente induzidos (Força de dispersão London)
Descrição
Numa molécula apolar, no instante em que a sua nuvem eletrônica estiver mais deslocada para um dos polos da molécula, pode dizer-se que se formou um dipolo instantâneo que gera uma pequena força intermolecular de atração. Ou seja, por um pequeno período aparecem dois polos na molécula. A força de van der Waals diferenciam-se das ligações de hidrogênio e das interacções dipolo-dipolo por serem mais fracas em comparação a estas.
Forças relacionadas com dipolos de ângulos fixos ou médios (forças de Keesom) e livres ou rotação dos dipólos (forças de Debye), bem como deslocamentos na nuvem eletrônica foram assim nomeadas em homenagem ao físico holandês Johannes Diderik Van der Waals, o primeiro a documentar essas interacções.
Em 1873, van der Waals elaborou uma equação relacionando a pressão e a temperatura de um gás com o seu volume. Para ele, a pressão deveria ser um pouco menor do que previam as equações até então adotadas, devido às forças de atração entre as moléculas do gás, que faziam com que os choques destas com as paredes do recipiente em que a substância estava armazenada fossem menos intensos. A equação de van der Waals mostrou-se mais precisa do que as equações anteriores; por isso os cientistas aceitaram o novo modelo. As forças de van der Waals são muito fracas e atuam apenas quando as moléculas estão muito próximas umas das outras.