quimica
Neste blog, monitoraremos as notícias mais recentes sobre química verde, sustentabilidade, matérias-primas renováveis e as inovações tecnológicas da indústria química no sentido de "esverdear" os processos atuais para a produção de produtos intermediários e bens de consumo sustentáveis.
Corrida rumo ao ácido acrílico verde
O ácido acrílico comercializado atualmente é produzido a partir da oxidação do propileno (ou propeno), uma olefina derivada do petróleo.
A principal aplicação do ácido acrílico glacial (purificado a partir do ácido acrílico) é a produção de polímeros super absorventes (SAP - Super Absorbent Polymer), utilizado posteriormente na fabricação de fraldas descartáveis e absorventes íntimos.
A segunda maior aplicação do ácido acrílico é na produção de acrilato de butila (BA - Butyl acrylate), uma das matérias-primas mais utilizadas na fabricação de tintas, adesivos e argamassa.
Não é de se espantar, com esta informação, de que a demanda por ácido acrílico está em crescimento. E a oferta também está acompanhando a demanda, uma vez que várias empresas produtoras de ácido acrílico e acrilato de butila anunciaram expansões em suas plantas atuais, ou a construção de novas plantas. Este último é o caso da contrução da primeira planta de ácido acrílico no Brasil, anunciada pela BASF.
Em paralelo à crescente demanda de ácido acrílico e seus derivados (como o acrilato de butila), está acontencendo uma corrida rumo ao desenvolvimento da tecnologia de produção do ácido acrílico a partir de fontes renováveis, como a biomassa e o açúcar de cana.
A primeira notícia que escutei sobre o desenvolvimento de uma rota alternativa para a produção de áciso acrílico, foi em 2009, quando a empresa japonesa Nippon Shokubai anunciou estar desenvolvendo um catalisador de alta performance para a produção de acroleína, um intermadiário para a produção de ácido acrílico a partir da glicerina. A glicerina é um sub produto da produção de bio