Quimica e o Experimento do Limão
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Química e o Experimento do limão Em Eletroquímica, uma pilha (bateria ou célula galvânica) costuma ser definida como um processo espontâneo no qual a energia química é transformada em energia elétrica. Por exemplo, as pilhas comuns que costumamos usar em aparelhos eletrônicos possuem em seu interior uma série de espécies químicas, entre elas metais e soluções eletrolíticas que causam reações de oxidorredução (com perda e ganho de elétrons), que geram uma diferença de potencial (ddp). Os elétrons, por apresentarem carga negativa, migram do eletrodo negativo, denominado ânodo, que é o metal com maior tendência de doar elétrons; para o positivo, que recebe o nome de cátodo (metal com maior tendência de receber elétrons). Desse modo é gerada uma corrente elétrica que faz o equipamento funcionar. Podemos criar um gerador químico movido a suco de limão. Um limão solitário não é capaz de fazer o gerador, no entanto, se fizermos a ligação de vários deles podemos gerar energia elétrica capaz de acender uma pequena lâmpada como um led, por exemplo. O primeiro passo para a realização deste experimento é amassar os limões, de forma que os gomos sejam rompidos e assim liberem o suco. Feito isso o próximo passo é trabalhar com as conexões, fios de cobre e clipes, que possibilitarão a passagem de corrente elétrica.
Para fazer essas conexões corte o fio de cobre em pedaços menores, desencape as extremidades e lixeas. Com os clipes, placas de zinco ou pregos em mãos, enrole as partes desencapadas dos fios neles, a parte desencapada do fio de cobre deve estar em constante contato durante todo o experimento. O próximo passo é “enterrar” os clipes nos limões, de forma que aconteça a ligação entre todos eles, e por final ao led. Ao final de toda montagem se o led não acender acrescente mais limões até que ela acenda.
Explicação O limão é ácido, e segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido possui íons H+ em meio
aquoso.