Quimica na construção civil
O uso de produtos químicos para construção no mercado brasileiro vem se expandindo nos últimos anos, não apenas pelo crescimento de mercado, que pode ser medido em termos de crescimento da produção nacional de cimento, que dobrou nos últimos cinco anos, mas também pelo maior grau de exigência e modernização do mercado. Por exemplo, um dos indicadores relativos ao nível de industrialização da construção civil é o percentual de uso do concreto dosado em central (concreteiras): concreto produzido em central com uso de processos industriais de controle, produção e garantia da qualidade em substituição ao concreto preparado em obra pelo próprio usuário. Neste sentido, se tomarmos em comparação o volume de cimento produzido no Brasil destinado a aplicações industriais nos últimos dez anos, pode-se notar o crescimento quase exponencial, o que leva a acredita que, em alguns poucos anos, nos aproximaremos de mercados altamente industrializados, como Europa e América do Norte, principalmente nos grandes centros urbanos. Seguindo esse raciocínio, Mariana Michetti, líder de marketing e comunicação América da Grace Construction Products, afirma que “com esse desenvolvimento, na medida em que ocorre uma maior industrialização do segmento, é mais viável a introdução e aprimoramento de novas tecnologias em termos de produtos químicos aplicados à construção, que oferecem o benefício ao consumidor final, ou pela maior durabilidade das estruturas ou pela viabilização de novas aplicações dos materiais usuais ou economia de custo por maior produtividade em toda a cadeia, gerando maior competitividade do setor e custos mais acessíveis”.
Avanços
Em geral, toda a cadeia produtiva tem sido beneficiada com a introdução de novas tecnologias e inovações, mas um dos grandes avanços, conforme Humberto Benini, gerente de marketing América Latina da Grace Construction Products, foi a mudança de paradigma no que se refere ao uso de produtos químicos por empresas