quimica - ligação covalente
Capítulo III (parte 2) – Ligação covalente
Ligações iônicas
Nas ligações iônicas, essa interação se dá pela cessão de um ou mais elétrons por um dos átomos da ligação que os tinha em excesso em sua camada de valência
(característica dos metais) e a recepção deles pelo outro átomo que falta de elétrons para completar a sua camada de valência, adquirindo a configuração eletrônica de um gás nobre (típico de não metais).
Como a soma dos elétrons perdidos por um dos membros da ligação é igual à soma dos ganhos pelo receptor, cada átomo encontra seu nível ótimo de camadas de elétrons enquanto a união de ambos faz com que o conjunto se mantenha eletricamente neutro.
Ligações covalente e a formação de moléculas
As ligações covalentes seguem outro mecanismo. Esse tipo de ligação se dá entre dois não metais. Como não metais são elementos químicos que precisam ganhar elétrons para se estabilizar, ou seja, encontrar o nível ótimo de distribuição da camada de valência, tem-se uma ligação em que todos os átomos envolvidos estão propensos a receber elétrons, mas não a cedê-los.
A solução se dá através do compartilhamento do par de elétrons por dois átomos. Os átomos ligados compartilham um ou mais elétrons que passam a complementar simultaneamente os elétrons da eletrosfera de ambos, como necessitavam. Essas ligações são chamadas de covalentes e os grupos de átomos ligados por elas são chamados de moléculas.
As moléculas também são eletricamente neutras, uma vez que seus átomos compartilham um ou mais pares eletrônicos, mas conservam a equivalência entre o número de cargas positivas dos prótons do núcleo e o número de cargas negativas dos elétrons que o orbitam.
Ligação simples, dupla e tripla
- Um único par de elétrons é chamado de uma ligação simples. Entretanto, dois átomos podem compartilhar dois ou três pares de elétrons (ligação dupla e ligação tripla = ligações múltiplas).
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Fórmula estrutural do etano (C2H6), eteno (C2H4) e etino