Quimica do meio ambiente
Porém, segundo dados de 2010, levantados pelo Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente), o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico por pessoa a cada ano. A ONU ainda afirmou, na ocasião, que o país não possui ampla estratégia para lidar com o problema, dependendo apenas de projetos isolados em nível privado e estatal.
Na indústria brasileira, o tema ainda não é prioritário. Segundo os dados, o Brasil é o pais emergente que mais descarta geladeira por pessoa ao ano e está nas primeiras colocações de descarte de aparelhos celulares, TVs e impressoras. O estudo também detectou que a recente expansão de economias emergentes ampliou o consumo doméstico e o consumo de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
Um dos principais fatores é a estabilidade econômica e a facilidade de obtenção de crédito. Esse quadro propiciou a geração crescente de lixo. A ONU estima que, em todo planeta, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas ao ano. Grande parte desse número é gerado por países ricos.
A grande preocupação da ONU é como os países emergentes conseguirão lidar com esse crescente material descartado. Segundo o Pnuma, os países que poderão mais sofrer são México, Índia, China e Brasil, que terão sérios problemas ambientais e de saúde pública se não souberem reaproveitar, reutilizar e reciclar equipamentos e insumos de componentes eletrônicos.
Os números publicados pela ONU indicam que o Brasil descarta 96,8 mil toneladas métricas de PCs; a China descarta 300 mil toneladas, mas por pessoa o Brasil supera a China por descartar meio quilo de lixo eletrônico per capita, enquanto que a China, onde a população é bem maior, o descarte per capita de PCs é de 0,23 quilos.
O que é lixo eletrônico?
Do termo inglês e-waste, o lixo