Quimica Ambiental

Prova de Estudo de Caso – Química Ambiental
Desde os primórdios da humanidade, quando grandes nações cresciam e prosperavam no leito de rios, o complexo aquático formado por estes mananciais e rios atuam como prestadores de diversos serviços para populações que vivem em sua proximidade. Entre esses, destacam-se o abastecimento de água e o transporte ou despejo de resíduos. Essas duas atividades geram dois tipos de externalidades negativas - afetam o abastecimento e disponibilidade de água dos municípios a jusante (rio abaixo); e a poluição do rio após o uso para despejo de dejetos.
O uso intenso da água e a poluição gerada contribuem para agravar sua escassez e resulta na necessidade crescente de acompanhamento da qualidade da água. O controle ambiental faz parte do gerenciamento de recursos hídricos, de forma a impedir que problemas decorrentes da poluição da água venham a comprometer seu aproveitamento múltiplo e integrado, colaborando assim para a minimização dos impactos ao meio ambiente (Tundisi et al., 1999).
Nessa perspectiva, a legislação considera dano ambiental qualquer lesão ao meio ambiente causada por ação de pessoa, seja ela física ou jurídica, de direito público ou privado, resultando na degradação da qualidade ambiental. A Lei nº 6938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), traz conceitos de degradação da qualidade ambiental, poluição, poluidor e recursos ambientais. Esta lei define que o lançamento de matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos é considerado poluição ou degradação ambiental (Araújo, 2006).
Logo, a poluição urbana pode ser considerada como um dano ambiental em sua forma mais ampla, pois todos os aspectos ligados à modificação do meio natural podem alterar as condições ambientais originais, resultando, na maioria das vezes, em aspectos negativos na utilização dos recursos naturais, tendo a água como um dos principais recursos a ser utilizado e normalmente afetado por toda esta modificação do meio.