Quima da Cana
O setor sucroalcooleiro representa energia limpa e renovável, que o mundo tanto precisa, e Brasil sendo o maior produtor de cana e açúcar, contribui fortemente para esse futuro mais limpo, com fontes de energia renováveis, e menor uso do petróleo, mas nunca devemos parar de observar o lado negativo existente em praticas industrial, uma vez que mesmo sendo uma fonte de energia mais limpa o etanol para ser produzido acaba também agredindo o meio ambiente, e o que deve ser observado é cada agente poluidor para que uma solução possa ser criada para diminuir ou até mesmo extinguir o problema.
Partindo da parte agrícola o primeiro problema encontrado é a queima dos canaviais e da palha, pratica que acaba poluindo a atmosfera com gases poluentes emitidos no momento da queimada e ainda prejudicando o solo.
Segundo artigo divulgado pela EMBRAPA um dos pontos mais críticos sobre a queima da palha da cana-de-açúcar são as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera (Figura 3), principalmente o gás carbônico (CO2), como também o monóxido de carbono (CO), óxido nitroso (N2O), metano (CH4) e a formação do ozônio (O3), além da poluição do ar atmosférico pela fumaça e fuligem.
De acordo com a Lei no. 11.241 de 2002 que controla a queima da cana de açúcar no estado de São Paulo foi instalado um cronograma para que a totalidade dos canaviais deixassem de ser queimados com prazos para 2021 para áreas mecanizáveis e 2031 para áreas não mecanizáveis, porém no protocolo ambiental assinado entre o governo do estado e a ÚNICA em 2007 houve uma antecipação nos prazos sendo 2014 para as plantações que estivessem em áreas com declividade de até 12 %, nas demais áreas o prazo final é para 2017.
Ainda de acordo com a EMBRAPA Os compostos nitrogenados oriundos da emissão do óxido nitroso são responsáveis por provocar problemas ambientais como a chuva ácida que contamina as águas e os solos, tendo grande potencial para afetar a