Quilombolas
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ARALI TANANI PEREIRA DA SILVA PETRICOVSKI
DANIELA DE ALMEIDA ZORZETTI
ELISANGELA DA SILVA RANZOLIN WALECKI
JANAÍNA APARECIDA CHAMBERLAIN
Os quilombos eram entendidos pelo governo português em 1740, pelo Conselho Ultramarino como todo o agrupamento de negros fugidos, que passe de cinco, ainda que não tenham ranchos levantados em parte despovoada nem se achem pilões neles. Foram localizados em locais de refúgio dos escravos africanos e afrodescendentes no Brasil, no Suriname2 , e em toda a América espanhola. No Brasil abrigavam também minorias indígenas e brancas. Na América tinham outra denominação: cimarrones em algumas partes da América espanhola; palenques em Cuba (1677, 1785 e 1793) e Colômbia (1600). Maroons, Jamaica (1685) e Suriname (1685 com a fuga do seu fundador). Marrons no Haiti (1665, independente em 1804). Cumbes, na
Venezuela (1552, 1763, 1765) (CARVALHO, 1996). Quilombos e Mocambos no Brasil.
Neles existiam manifestações religiosas e lúdicas, a música e a dança. Os escravos fugiam das fazendas, entre os séculos XVI e XIX, e se abrigavam nos quilombos para se defenderem dos efeitos da colonização e viverem a parte da cosmovisão africana e mantendo os laços de família perdidos no tráfico desumanos de africanos. O mais famoso deles na história do Brasil foi o de
Palmares. Denominam-se "quilombolas" os habitantes dos quilombos. Atualmente, as comunidades quilombolas passam por um processo de reconhecimento legal de sua existência por parte dos governos nacionais e das organizações internacionais . A definição antropológica da Associação Brasileira de Antropologia, de 1989 para esse agrupamento é, toda comunidade negra rural que agrupe descendentes de escravos, vivendo de cultura de subsistência e onde as manifestações culturais têm forte vínculo com o passado.
Quilombos são comunidades tradicionais, com culturas, dialetos, formas de produção e regras internas próprias. São chamados