questão social 1930
A organização social no que diz respeito aos direitos trabalhistas no inicio da implantação do sistema capitalista no Brasil foi um fator resultante de vários conflitos entre classes sócias exploradas e exploradoras, na busca de um amadurecimento na nova forma de reprodução da força de trabalho. A nova forma de trabalho que estava sendo implementada na época vinha sendo moldada de acordo com o sistema capitalista e os interesses da burguesia, que obrigava a classe proletária a vender sua força de trabalho por um salário de subsistência, aumentando os conflitos sociais que foram evidenciados para toda sociedade da época, impondo-se uma necessidade de controle da força de trabalho através da regulamentação de estado. As condições de trabalho eram péssimas, as mulheres e as crianças tinham uma jornada de trabalho muito extensa de ate 16 horas por dia, o salário baixo obrigava toda a família a trabalhar. A partir disso o proletariado se organiza para a sua defesa com manifestações e greves intensas no período de 1917 a 1920. No inicio o proletariado não consegue resultados significativos devido à falta de fiscalização, mas após alguns anos consegue-se a intervenção do estado na regulamentação da exploração da força de trabalho mercado, através de emenda constitucional consegue-se uma maior (mais ainda precária) intervenção do Estado na regulamentação do mercado de trabalho com a criação do Conselho nacional do Trabalho em 1926. A luta da classe operaria continuava, diante de suas manifestações o Estado respondia com violência, apoiado pela burguesia. O movimento operário passa a encontrar dificuldades em estabelecer laços politicamente validos com os outros segmentos da sociedade, conseguindo apenas o frágil apoio de setores médios intelectualizados, e o movimento permanece centrado no terreno das relações de produção. A classe burguesa