Questionário
Acadêmico: Bruno Rodrigues de Oliveira.
Professor: Edson Perez Guerra.
QUESTIONÁRIO – ANÁLISE DE ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE
1- Quais as vantagens do estudo de estabilidade e adaptabilidade para indicação de cultivares de milho?
R - A maioria dos caracteres quantitativos, como a produtividade, é de natureza poligênica e muito influenciada pelo ambiente. A interação genótipos x ambientes exerce grande influência sobre a expressão destes caracteres quantitativos. Estes estudos, apesar de serem de grande importância para o melhoramento, não proporcionam informações pormenorizadas sobre o comportamento de cada genótipo nas variações ambientais. Desta forma, o estudo de análises de adaptabilidade e estabilidade torna possível a identificação de cultivares de comportamento previsível e que sejam responsivas às variações ambientais, seja em condições específicas ou amplas. A busca de cultivares com ampla adaptabilidade e boa estabilidade envolve o estudo de metodologias que propiciem estimativas mais precisas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade. Dentre os elementos-chave para a dinâmica dos sistemas agrícolas do futuro estão a estabilidade e a adaptabilidade das culturas agrícolas.
2- Quais metodologias podem ser aplicadas para análise de estabilidade e adaptabilidade?
R – Atualmente, há mais de uma dezena de metodologias de análise de adaptabilidade e estabilidade, destinadas à avaliação de um grupo de material genético. Dentre as metodologias de uso mais freqüente, atualmente, estão: Lin e Binns (1988) – avalia o desempenho de cada genótipo em relação à resposta máxima em cada ambiente. Annicchiarico (1992) – estima o risco de adoção de determinado genótipo. Estas duas metodologias usam apenas uma estatística cada e são de fácil interpretação. A partir destas duas metodologias, surgiram outras. Cruz e Carneiro (2006) citam seis modificações à metodologia de Lin e Binns. O método Média