Questionário do texto Todo crime é político
Mediante análise do texto " Todo crime é político ", verifica-se que o autor Nilo Batista aponta a necessidade de afastar as soluções repressivas em nosso país, onde claramente acumula-se punições e estas por sua vez representa o caráter político da criminalidade, visto que estas passam a compor a pauta de questões eleitorais uma vez que tais questões se tornaram estratégicas, nas quais não são consideradas de maneira adequada as estatísticas de incidência criminal em discursos que tem como seu foco central o presente tema, transformando então os discursos policiais em apenas mais uma estratégia política e as estatísticas criminais em objeto publicitário.
Tendo em vista os pontos supracitados aliados a introdução do Estado Neoliberal que suprime o Estado do Bem-estar transformando-o assim em um Estado Penal, haja vista que por se tratar de um Estado mínino as questões que envolve saúde, educação entre outros temas importantes, são irrelevantes para serem "tutelados" por este modelo de Estado que tem seu interesse voltado para o projeto da criminalização das relações sociais e dos conflitos sociais, desta forma os assuntos penais ganham status políticos.
Destarte, Nilo aduz que todo crime é político, pois a pena é adotada como um método de solucionar conflitos, sendo este segundo ao autor o "pior modelo de decisão de conflitos", portanto não há que se falar em crime natural e sim em crime político, uma vez que ao criminalizar um conflito fazer-se-á uma escolha política, ou seja, ao cometer um delito criminal o sujeito faz uma escolha politica embasada na função atribuída ao Estado mínino de "tutelar" os assuntos penais.
02- Qual é a visão do autor sobre o papel do consumismo e da mídia no crime?
Quanto ao papel do consumismo e da mídia no crime Nilo afirmam que com o advento do consumismo o sistema penal se dividiu em duas partes, na primeira encontra-se os "juizados especiais composição, mil sortilégios conversão de