questao social
Católica e concomitantemente à implantação das Leis Sociais, que na verdade, se tratavam Das leis trabalhistas de Getúlio Vargas. O crescimento do contingente de proletários com suas famílias , verdadeiros amontoados nos cortiços da época, a insatisfação desses profissionais com a excessiva jornada de trabalho e os baixos salários, obrigaram o Estado a promover algumas concessões que, na verdade, tinham como pano de fundo o controle das massas.
Desta forma foi implantado o trabalho de agentes sociais para atuarem no controle social dos que só tinham a sua força de trabalho para vender.
A Igreja Católica recrutava as “agentes sociais” dentre os membros da classe dominante, fornecendo-lhes uma formação ideológica cristã, com propósitos de atuação baseados na caridade e na repressão. Essas agentes ,na maioria jovens da sociedade, atuavam junto às mulheres e crianças com instruções sobre higiene, prendas domésticas, moral e valores normatizados pela doutrina cristã E em 1932 foi inaugurado o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) de São Paulo como primeira iniciativa de formação de “trabalhadoras sociais”, baseado no método de ensino da Escola Católica de Serviço Social de Bruxelas, com orientação para a formação técnica da ação social e difusão da doutrina social da igreja.
Em 1940 surge o Instituto de Serviço Social de São Paulo, outra escola de Serviço
Social, só que destinada a homens e com a oferta de bolsas gratuitas, subsidiadas pelo Estado.
Essa iniciativa partiu da necessidade de levar o trabalho social para os presídios masculinos,
Nos anos 1960, durante o governo de JK (Juscelino Kubistchek) surgiu, dentro da
Categoria , assistentes sociais envolvidos no trabalho em comunidades que, influenciados pela militância católica de esquerda, começaram a questionar o trabalho social meramente assistencialista e sem perspectiva de mudança