Queixa Crime para o dia 28 09 2015
Data de entrega: 28/09/2015
(OAB/MG - 23/09/2001)
Na tarde do dia 29 (vinte e nove) de julho do corrente ano, por volta das 15:00 horas, DEOLICE PEREIRA, brasileira, casada, funcionária pública, residente a rua José Silvéiro, 122, apto 1302, bairro Casa Branca, nesta Capital, compareceu ao restaurante “BOM DE BOCA”, localizado na Av. Rio Branco, bairro Pindorama, também nesta Capital, onde fez uso do “self service”. Durante a refeição, após já Ter se servido do primeiro prato, a Sra. DEOLICE PEREIRA dirigiu-se ao garçon do citado estabelecimento comercial, Sr. FRANCISCO DA CRUZ, alegando que não iria efetuar o pagamento das despesas do almoço, tendo em vista esta a comida “muito salgada, uma porcaria”. Diante do acontecido, o garçon disse para a Sra. DEOLICE, educadamente, que aproximadamente 500 pessoas já haviam se servido da comida naquele dia, e nenhum havia apresentado qualquer tipo de reclamação. Diante da insistência da Sra. DEOLICE em não saldar o débito contraído, o Sr FRANCISCO chamou a dona do restaurante “BOM DE BOCA”, Sra. MARIA CELESTE, brasileira, solteira, comerciante, residente a Rua Francisco Pedrosa, 213 bairro Floresta, nesta Capital, que imediatamente foi ao encontro da freguesa.
Após ouvir atentamente às reclamações da freguesa, a Sra. MARIA CELESTE ponderou que a mesma poderia servir novo prato, sem qualquer ônus pela substituição. No entanto, de modo brusco, a Sra. DEOLICE interrompeu o diálogo e, dirigindo-se à pessoa de MARIA CELESTE, começou a dizer que “eu não vou comer esta merda de comida, essa merda não presta”, não querendo conversa com “você, sua puta, piranha, pintada”, “vai se foder, vai tomar naquele lugar...”. Não satisfeita, antes de ser retirada do estabelecimento comercial por outros fregueses que ali se encontravam, a Sra. DEOLICE ainda desferiu uma “cusparada” no rosto de MARIA CELESTE, dizendo que “eu não vou comer neste lugar nojento, pois a sua proprietária é uma sem vergonha,