queimaduras
Vítimas de queimadura demonstram extravasamento capilar gradual, que aumenta com o tamanho da lesão, atrasa o início da ressuscitação e a presença de dano por inalação nas primeiras 18 – 24 horas após a lesão.
Uma vez que as mudanças são diferentes em cada paciente, ressuscitação volêmica pode ser guiada erroneamente por fórmulas. A imprecisão inerente das fórmulas necessita de reavaliação continua e ajuste de infusões baseadas nos alvos de ressuscitação.
A maioria das fórmulas recomenda que todos os cristalóides sejam isotônicos durante as primeiras 24 horas, geralmente em solução de ringer lactato. Salina hipertônica foi recomendada para ressuscitação, mas esta prática foi amplamente abandonada porque é tecnicamente difícil e não está associada a melhora dos sinais clínicos.
Em crianças menores, nos quais capacidade gliconeogênica é imatura, a hipoglicemia é uma ameaça e solução de ringer lactato com glicose a 5% deve ser acrescentada à taxa de manutenção.
As fórmulas de Brooke ou Parkland modificadas são razoáveis e usadas para ajudar a determinar o volume inicial de infusão. Metade do volume total de 24 horas calculado é administrada nas primeiras 8 horas após o dano.
Caso a ressuscitação seja atrasada, este volume é administrado para que a infusão seja completada no fim de oito horas após a lesão. Após 18 – 24 horas, a integridade capilar geralmente retorna e a administração de líquidos deve ser reduzida, seguindo os objetivos da ressuscitação. Neste momento, a administração de colóide é útil, geralmente albumina a 5% na solução de ringer lactato.
Como regra geral, queimaduras de menos de 15% da área superfície corporal não estão associadas a extravasamento capilar importante, e crianças com queimaduras desse tamanho podem ser tratadas com fluidos administrados a 150% da taxa de manutenção calculada e observação atenta do seu estado de hidratação.
Aqueles que são capazes e querem beber líquidos podem recebê-los via oral,