Que saco
Essa ideia de entrar na inovação de cabeça é muito perigosa para todas as empresas. Ela funciona como uma droga e o circulo vicioso começa. A cada rodada de sucessos com ela, desencadeia uma demanda por mais e mais inovação .....ad ifinitum! O ciclo se torna exponencial quando combinado com mentes brilhantes - caso da Apple e seu gênio Jobs. E ai a coisa se torna interessante. Sei pouco sobre inovação, mas sei que há uma corrente de pensadores que afirmam que a cultura inovadora em determinado ambiente não é assim tão fácil de se criar e mais difícil ainda de mantê-la.
Quando soube pela TV da morte de Jobs, me fiz o questionamento que meio mundo fez: A Apple vai manter o pique?
E o pressentimento não foi nada bom. Eu não posso falar de pressentimentos, pois, quem me conhece, sabe que sou um pessimista em 90% dos casos, e com o efeito do tamanho do viés pessimista em mim, resolvi guardar isso na minha não tão boa memoria! É por isso que amo história. O tempo passa e aos poucos o cenário vai se formando e quando você menos espera o pior já aconteceu. No dia 25 de janeiro deste ano, a Apple perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo para a Exxon Mobil. Não é lá grande coisa, mas um olhar atento percebe que a companhia tocou o "céu" , ou chegou no seu ápice de desenvolvimento. Isso pode vir a confirmar a análise de Larry Greiner, renomado professor americano, que em seu artigo : "Evolution and revolution as organizations grow " (“Evolução e revolução à medida que a organização cresce”, em uma tradução livre),