que maravilha
Todas as linguagens naturais se caracterizam por uma dupla articulação. A primeira articulação é aquela que o significa que se deseja transmitir se analisa em uma sequencia de unidades, essas unidades são os monemas. A variedade transmitida por uma sequencia de monemas são signos, ou seja, unidades de duas faces: SIGNIFICADO, sentido; e SIGNIFICANTE, que se manifesta fonicamente. Essa manifestação é composta por unidades da segunda articulação, o fonema. Os fonemas não possuem significados (não são signos) que se diferenciam na sonoridade.
Qualquer sistema de signos serve para transmitir significados diferentes. A primeira articulação faz uma codificação, onde um número infinito de mensagens podem ser construídas. Já a segunda, permite a formação a partir de alguns poucos sons destituídos de significados: os fonemas.
Ao contrário das línguas naturais, que são sempre sistemas de dupla articulação, os códigos visuais podem possuir apenas uma articulação (a primeira ou a segunda), não possuir nenhuma ou possuir as duas.
Pierce, ainda denominou de semas as unidades que correspondem a um enunciado linguístico, de signos as unidades mínimas de significação e de figuras as unidades destituídas de significação.
Basicamente, um signo é qualquer elemento que seja utilizado para exprimir uma dada realidade física ou psicológica; nesta relação, o primeiro funciona como significante em relação à segunda, que é o significado (ou referente); as relações entre significantes e significados podem ser de 2 tipos: denotação (extensão) e conotação (intenção ou compreensão).
A semiótica denotativa compreende significante (expressão) +