quatro erros de elearning
Aplicar um curso de e-learning não se resume só a indicar um software para o colaborador e esperar que as competências cognitivas e comportamentais se desenvolvam da noite para o dia. É preciso pensar nos objetivos de cada treinamento e de que forma a metodologia escolhida pode ajudar um determinado perfil de pessoa.
Para facilitar o trabalho dos profissionais de RH e Educação, Elias Alexandre Oliveira dos Santos, analista técnico do SEBRAE, aponta quatro erros que podem ser evitados no desenvolvimento e na aplicação de cursos de e-learning.
1 – O curso de E-learning não é o “salvador da pátria”!
Estabelecer objetivos audaciosos demais que não possam ser atingidos ou medidos coloca qualquer projeto em riso. Por isso, Elias afirma que é preciso conhecer a fundo tanto as ferramentas utilizadas quanto os profissionais e o mercado da empresa. É preciso conhecer os limites de cada tipo de ferramenta ou tecnologia educacional, pois senão cria-se uma ilusão (e uma desilusão) sobre o modelo.
“É um risco grande criar um programa de e-learning esperando que, pelo simples fato de a pessoa ver o material e responder a algumas perguntas, ela desenvolveu as competências. Ela não desenvolveu as competências. Ela desenvolveu conhecimento. Entretanto, usando outras estratégias, metodologias e processos avaliativos, é possível colocar objetivos mais audaciosos. Isso requer uma inteligência na elaboração do projeto que possa cumprir todas essas etapas”, explicou o analista.
2 – Conheça cada ferramenta e cada metodologia
Não adianta visar o desenvolvimento de determinada competência se a tecnologia utilizada, os conteúdos e a metodologia não foram projetados para isso.
“O erro disso é esperar de uma ação e-learning - seja um curso, um vídeo, um ambiente de simulação ou um jogo - resultados aquém daquele que ela possa oferecer. Se ele tem apenas o domínio cognitivo, vai desenvolver conhecimento, e ponto. Se