Educação Empreendedora
Jornalista, especialista em Direitos Humanos (Universidad Pontifica de Salamanca), doutorando em Direitos Humanos (Universidad de Salamanca). Analista Técnico da Unidade de Atendimento Individual e gestor do projeto de educação a distância do Sebrae Nacional.
Educação Empreendedora a distância: acesso, aprendizagem em rede e conectividade
Inicia-se este artigo esclarecendo que seu propósito não é situar a educação empreendedora em um referencial teórico para definir seu conceito, fundamentos ou objetivos. Este texto destina-se a discutir os mecanismos utilizados para tornar a educação empreendedora um conteúdo livre, de fácil acesso e, sobretudo, transformador. A opção por não definir um público-alvo específico para o contexto da educação a distância empreendedora é justamente universalizar sua constituição respeitando as diferentes necessidades de conteúdo e aprendizagem.
Ainda que o foco não seja fundamentação teórica é preciso reconhecer que a formação para a educação empreendedora está voltada para o desenvolvimento de conhecimentos, técnicas e habilidades do mundo dos negócios. A promoção deste desenvolvimento é justamente oferecer algum tipo de segurança ao empreendedor ao se lançar no mercado. Com educação empreendedora “o empreendedor estaria instrumentalizado para lidar com a complexidade, a incerteza e a necessidade de aproveitar a oportunidade antes que ela deixe de existir” (Lopes, 2010:24).
Educação como direito do cidadão
O ponto de partida é a própria educação como um direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal. O resgate legal não é apenas para legitimar o texto constitucional, mas para relacionar com outro direito implícito que é a qualidade do exercício deste direito no que se refere ao acesso, aos conteúdos compartilhados e principalmente a conexão destes com a realidade do aluno. Seria uma nova perspectiva exigir que tal educação constitucional alcançasse a promoção da