Quase deuses
O filme trás uma realidade bem cruel para nos, pois mostra bem claro como antigamente era forte a segregação racial. Mesmo com a abolição da escravatura o preconceito era eminente. Hoje já não se vê isso como antigamente, pois é considerado crime, mas mesmo assim ainda ocorrem muitos casos. Fica bem visível essa descriminação já no inicio do filme quando os negros estão caminhando na calçada e logo a frente vem outros brancos caminhando, nesse caso os negros tiveram que sair da calçada para eles passarem.
A escravidão já tinha sido abolida, mas ela ainda estava sendo usada de forma encoberta. Os negros não tinham direitos, não eram permitidos entrar pela porta da frente, tinham que dar lugar para os brancos, se tivesse trabalho teria que trabalhar muito para ganhar pouco e brancos com o mesmo trabalho ainda ganharia mais.
Fica bem claro tanto no texto como no filme que as pessoas costumam pensar somente no próprio bem. Apesar de não ter estudado medicina o simples carpinteiro foi aprendendo sozinho de acordo com as experiências feitas por ele, onde revolucionou o mundo da medicina com a cura para a chamada síndrome do bebe azul, que a principio nenhum credito foi dedicado a ele. Todo credito foi direcionado ao seu chefe que era branco, que também não se sentiu nenhum pouco abalado no começo por não ter dado credito algum para o Viviam. Mesmo com toda essa revolução ele ainda continuou trabalhando no mesmo lugar com o mesmo salário pois não tinha cursado faculdade, ele tentou entrar em algumas faculdades somente para fazer as provas e ganhar o diploma, mas não foi possível. Depois de muitos anos ele conseguiu ganhar um diploma de doutorado honorário sem ter cursado medicina e por fim ganhou sua homenagem pela sua descoberta.
REFERÊNCIAS
FOUREZ, Gérard. O método científico: a comunidade científica. A construção das ciências: introdução à filosofia e a