Quase deuses
O filme conta a historia de Vivien Thomas (1910 – 1985), que, no início da década de 1930, em meio à crise, era carpinteiro, e fora dispensado do trabalho, pois a empresa estava ficando somente com pessoas que tinham de sustentar uma família. Ele consegue um emprego como zelador em um Hospital da cidade de Nashville, onde conhece o médico e pesquisador Alfred Blalock. Nesse momento do filme, com a crise econômica abalando as estruturas financeiras no mundo todo, o banco onde Vivien tinha suas economias de sete anos para fazer sua faculdade de medicina, faliu e ele perde todo o seu dinheiro. Vivien demonstra o interesse que tem pela medicina e o Dr. Blalock o coloca para trabalhar como auxiliar.
Nessa época, além da crise econômica há outro ponto intrigante que ocorria nos Estados Unidos, que era o racismo intenso, era tudo separado para brancos e para homens de cor. Quando o Dr. Alfred Blalock assume o cargo de Cirurgião-Chefe na Universidade Johns Hopkins, Vivien vai trabalhar junto com ele, obviamente. Nesse novo local de trabalho, era muito visível a discriminação racial, vivda naquela época: ele tinha que entrar por uma porta dos fundos, onde entravam os trabalhadores, ele recebia um salário, oferecido pelo hospital, muito abaixo da sua competência e do qual realmente era seu trabalho.
Alfred Blalock e Vivien Thomas começam a fazer um trabalho de pesquisa sobre a doença conhecida como a doença do bebê azul, que é um problema de desvio de vasos que levam oxigenação do pulmão ao coração (ou vice-versa). Finalmente após alguns meses de trabalho eles fazem a primeira cirurgia cardíaca. O Dr. Blalock fora muito criticado, pois o coração até então era intocável. A cirurgia foi um sucesso e o nome do cirurgião foi muito falado e tomado como referência, porém Vivien Thomas não tomou nenhum mérito, mesmo sendo um excelente auxiliar de laboratório.
Thomas, após a morte do Dr. Alfred Blalock, recebeu o prêmio de Doutor Honorário da Universidade de Johns