Quantificação seletiva de proteínas por espectroscopia de massas
A determinação quantitativa de proteínas é uma das análises mais comumente realizadas na bioquímica. Essas quantificações indicam mudanças na expressão proteica e modificações pós-translacionais que ajudam a explicar o estado funcional de enzimas, reações e cadeias enzimática. Por quase 40 anos, a principal maneira de quantificação de proteínas foi o Western blot, que utilizava anticorpos para detectar proteínas transferidas de gel de poliacrilamidas para nitrocelulose ou membranas de fluoreto de polivinilideno. O teste Western blot possui limitações, relacionadas principalmente ao desempenho dos anticorpos. Muitos anticorpos utilizados para no teste detectam bandas em complexas misturas proteicas, em que o analista geralmente os descarta e se foca apenas em uma determinada faixa de peso molecular da proteína. Anticorpos também não podem distinguir com precisão os homólogos similares e variações de sequencias decorrentes de polimorfismos e mutações. Finalmente, alguns anticorpos podem detectar modificações específicas (ex.: forfotirosina), mas alguns podem distinguir razoavelmente entre diferentes modificações específicas nos sítios das proteínas.
A Espectometria de massa (MS) fornece uma plataforma de ultima geração que supera muitas das limitações do teste Western blot e fornece novas maneiras para análise de proteínas. O campo de proteômicos baseados na analise pelo MS tem crescido bastante ao longo dos últimos 15 anos , onde tem tido um largo impacto na bioquímica e na biologia celular. O mais importante avanço dos últimos 5 anos talvez esteja no crescimento de muitas análises com MS cuja determinação utiliza proteína radioativamente marcada. Uma distinção fundamental nas plataformas de análises proteômicas está entre a análise global e os métodos de quantificação por marcação. Os métodos de análises globais empregam análises indiretas que produzem inventários de proteínas acompanhadas pela