Quando o povo não pensa o pais padece
Claudia A. Melo
QUANDO O POVO NÃO PENSA O PAÍS PADECE
O Brasil necessita de mudanças, de reforma geral em todos os segmentos, melhorias não bastam realmente é preciso mudar. Há inúmeras tentativas de explicar o porquê de tantas mazelas como: impunidade, saúde e educação deploráveis e principalmente insegurança, há quem diga que a culpa de tudo isso é do poder executivo, das políticas de segurança e da falta de investimentos, há ainda quem afirme preconceituosamente que tudo isso decorre do tipo de povoamento que
Portugal nos presenteou enviando prostitutas, assassinos e ladrões para dar origem a nossa pátria mãe gentil .
O fato é que alguns desses fatores contribuem sim para a insegurança, violência e tráfico de entorpecentes não só no
Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil. Porém acredito que o princi pal fator desencadeante é a corrupção ativa e passiva.
Os Estados do Brasil torcem o nariz para o Rio, apontando o quão violento e inseguro é essa cidade, porém de norte a sul do Brasil não há quem possa dizer: “Eu vivo em uma cidade segura e posso exerc er tranquilamente meu direito cidadão de ir e vir”. A mídia mantém o foco no Rio de Janeiro como se fosse esta a única laranja podre do cesto e nos esquecemos de olhar os índices cada vez mais altos de violência e homicídios em Fortaleza, Maranhão, Vitória do
Espírito Santo e da Bahia com sua população local vivendo encurralada a cada dia.
O que é sobressaliente no Rio é o tráfico de drogas, porém é complicado resolver esses conflitos pois quem deveria podar esse fluxo é quem mais ganha com ele, inúmer as vezes na mídia tradicional, políticos, delegados e até artistas foram denunciados por patrocinarem ou serem patrocinados pelo tráfico de entorpecentes. Podemos visualizar um retrato da corrupção no Rio neste trecho do texto de Ronaldo Soares para a rev ista Veja “Nunca antes um político tão proeminente havia sido acusado de crime tão grave. Garotinho, que já foi