Quando meu pai perdeu o emprego
WAGNER COSTA é jornalista, autor de contos, de peças de teatro como Cena Aberta, De amor e verdade, De verdade e amor e do livro QUANDO MEU PAI PERDEU O EMPREGO. Costa diz que escreve porque acredita naquilo que acontece quando a palavra chega e se aninha no coração e na consciência das pessoas.
Obra destinada a um público jovem, o livro aborda o tema desemprego, um grave problema social que aflige tantas famílias no país.
A gíria é a linguagem utilizada pelo narrador-personagem, Pepê, o que aproxima texto e leitor e faz tudo parecer mais real. Ficção e realidade se confundem, já que a história narrada é bem parecida com a vida de muitos adolescentes que, como Pepê, têm que dividir o tempo entre o trabalho e o estudo, para ajudarem na renda familiar.
Pepê, Betão, Ju e Caró, antes da tempestade do desemprego chegar, moravam numa boa casa, estudavam em escola particular, tinham tudo do bom e do melhor, gozavam, por assim dizer, de uma vida cheia de mordomias. O pai era liberal e dava de tudo o que os filhos queriam, sem exigir nada em troca, nem responsabilidade. Mas, de um dia para o outro, tudo mudou. O pai ficou desempregado e ainda perdeu toda a reserva de dinheiro num negócio que não dera certo. E agora? Como enfrentarão o problema?
As coisas na vida da família ficam complicadas, os pais não se entendem e passam a viver no maior bate-boca. O desespero toma conta de todos. De um lado, o pai totalmente perdido, deprimido e desesperado, sem saber o que fazer para reverter a situação e de outro; os filhos sem entender o que se passava, por não conhecerem a verdade. É nesse clima de tensão, conflitos e tristezas que chega o avô das crianças, o Capitão Esperança.
Capitão Esperança é quem ajuda a família nas horas difíceis e com um jeitinho todo especial explica para as crianças que não é vergonha ter o pai desempregado. É