Qualquer
A evolução genética resultou em animais precoces e com grande eficiência para converter o alimento recebido em proteína animal. Entretanto, uma série de problemas metabólicos e de manejo tem surgido, destacando-se entre eles o equilíbrio ácido-base. Além da composição do alimento que o animal recebe, outros fatores como a temperatura ambiente podem afetar a homeostase ácido-base (figura 1). O estresse calórico, além de espoliar grande quantidade de ácido química, que se dissocia nos seus constituintes iônicos, tendo como função fisiológica principal a manutenção do equilíbrio ácido-base corporal. A prevenção do desequilíbrio hidro-eletrolítico pode ser obtida pela incorporação de cátions e ânions na dieta, sendo usualmente expressos em mEq/kg. Entretanto, a disponibilidade dos eletrólitos pode ser influenciada pela regulação homeostática intestinal e renal. Os íons essenciais para manutenção da pressão
Aumento Temperatura Ambiente Aumento Umidade Relativa Ar
↑ ↑ ↑
Mudança Comportamento Diminui Atividade ⇓ Consumo Alimento
↑ ↑
⇑ Consumo H2O
Freqüência Respiratória Ofegação Perda de CO2 e H2O
↑ ↑
Desnutrição
↑
Excreção Renal ⇓ K+ e HCO3⇓ H+
DESEQUILÍBRIO ÁCIDO BASE
⇓ QUEDA DE DESEMPENHO
MORTE
Figura 1. Resposta das aves à temperatura elevada (Borges et al. Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.5, p.975-981, 2003).
orgânico, pode estar associado às perdas de eletrólitos através das membranas celulares. Algumas medidas podem ser tomadas para minimizar as perdas decorrentes do desequilíbrio ácidobase, com especial atenção para o equilíbrio eletrolítico das rações e/ou a suplementação de sais na água de bebida. A manipulação química do equilíbrio ácido-base pode ser feita pela suplementação de compostos como Bicarbonato de Sódio (NaHCO3), carbonato de potássio (DCAD Plus®) (K2CO3), cloreto de potássio DCAD (KCl), cloreto de cálcio (CaCl2) e cloreto de amônia (NH4Cl) como fonte de eletrólitos