Qualquer
Santa Cruz se prepara para implantar uma nova filosofia de trabalho, o TPM
(Total Productive Maintenance), programa que considera o ser humano como principal agente de mudanças para revitalizar o ambiente de trabalho, integrar as funções do homem e da máquina e assegurar a qualidade dos produtos e processos, identificando e eliminando as perdas.
Para desenvolver o programa, a empresa contratou o engenheiro mecânico Felipe Rodrigues Soares, que já passou pela Kaiser e DHB
Componentes
Automotivos, com vasta experiência no assunto. Neste mês, foram realizadas as primeiras apresentações do programa para a diretoria, gerentes, coordenadores, lideranças e equipe administrativa.
“A iniciativa de imple-
mentar o TPM está alinhada com a visão e valores da empresa e demonstra seu interesse em avançar. O foco do TPM está direcionado para melhorias, padronizações nos processos, redução de custos e envolvimento dos colaboradores”, conclui Felipe.
O programa busca a máxima eficiência do sistema de produção, abrangendo todos os processos da empresa com envolvimento de todos os colaboradores.
Para isso, aplica a estrutura de oito pilares: melhoria específica; gestão autônoma; manutenção planejada; educação e qualificação; garantia da qualidade; segurança, saúde e meio ambiente; gestão técnica e suporte administrativo.
Serão necessárias quatro fases para implantação do programa: preparação, sensibilização, implemen-
tação e estabilização. Os treinamentos começam em janeiro com turmas de 30 colaboradores. Até abril,
400 pessoas terão sido qualificadas nos processos administrativos, colheita mecanizada e moenda.
De acordo com Felipe, o TPM surgiu na década de
70. “Após a Segunda Guerra Mundial, as empresas japonesas precisavam produzir e exportar, mas seus produtos eram de má qualidade”, explica. Para reverter esse quadro, desenvolveu-se a Manutenção Produtiva, que foi evoluindo até chegar ao conceito atual do TPM. No Brasil, o sistema