Qualquer coisa
Os documentos mais antigos que relatam a prática do pugilismo datam de 5 mil anos atrás. Eles foram encontrados nas regiões da Suméria (atual Iraque) e do Egito. A história da modalidade também registra lutas com estilos semelhantes à praticada atualmente em outras partes do mundo, como Roma e Grécia. Tamanha difusão levou o boxe para dentro das Olimpíadas gregas da Era Antiga, em 688 a.C. No século XVII, quando a modalidade ressurgiu na Inglaterra, as lutas eram praticadas sem as luvas e golpes como chaves e agarrões de luta livre eram permitidos para derrubar o adversário. Além disso, os combates só terminavam com a desistência de um dos competidores que, mesmo no chão, poderia ser atacado pelo adversário. Essas peculiaridades duraram até meados de 1750, quando o inglês Jack Broughton desenvolveu técnicas diferenciadas para o boxe. Ao priorizar o jogo de punhos e pernas, além de golpes menos rudes, Broughton conquistou diversos campeonatos e deu origem a novas regras. No fim do século XIX, o lutador John Jackson fundou uma academia em Londres e introduziu luvas acolchoadas à luta para atrair jovens da nobreza britânica para a sua escola. Jackson também criou novas normas para o esporte, as famosas regras Marquês de Queensberry. São elas que regem a modalidade até hoje.
Resumo das regras
Os objetivos de um boxeador são acertar o maior número possível de golpes no adversário e se defender para não ser atacado. Ganha a luta quem somar o maior número de golpes perfeitos no final de todos os assaltos ou provocar o nocaute do oponente – deixá-lo incapaz física ou tecnicamente de seguir no combate. Tempo – A duração de uma luta de boxe varia conforme a entidade que regulamenta o combate. As lutas organizadas pela Confederação Brasileira de Boxe (CBB), por exemplo, duram entre quatro e dez assaltos de três minutos, com um minuto de intervalo entre eles. Alguns combates internacionais, no entanto, podem chegar a 12 assaltos. Nos Jogos Olímpicos,