qualquer coisa
Previsível. Talvez essa seja a palavra mais apropriada para essa aproximação. Rasgação de seda à parte, meu país sempre teve um belo potencial e bons contatos internacionais que muitos outros não possuem. Era óbvio que a querida terra do tio Sam não poderia deixar de perceber e logo entrar em ação! “Talvez teremos um novo “futuro aliado”, eles pensam, ou torcem – palavra mais apropriada.
Mas não pensem que toda essa minha hostilidade não tem motivo. O fato é que não consigo deixar de criticar essa aproximação e sentir que os EUA têm segundas intenções.
Nosso presidente tem feito um ótimo trabalho até agora, não preciso enfatizar isso, porém ele não pode esquecer que tudo isso foi fruto de ações dentro do país, mudanças tardias que mesmo assim obtiveram êxito.
Se eu tivesse a oportunidade de dar um conselho ao nosso presidente, seria: “Expectativa e frustração são palavras que caminham juntas, então, tome cuidado!” Direto demais, talvez. Mas diferente da maioria dos “conselhos” que ele recebe. Maldades à parte, o Brasil, eu espero, sabe se cuidar. Os brasileiros sempre tiveram um grande acesso à cultura norte-americana, então, obviamente, os efeitos dessa aproximação seriam indubitavelmente em nossa economia, o que é mais preocupante ainda. Temos que confiar, “brasileiro sempre teve muita fé”, e sempre ouviu dizer que o Brasil é o país do futuro. E é sim, pura verdade, mas os EUA estão agindo no presente, e talvez apostavam nisso há muito mais tempo do que nós.
Autor: Marlon Augusto do Nascimento Pinto
(versão original)