O surgimento dos dois métodos foi em anos separados, o FMEA (Failure Mode and Effetcs Analysis), surgiu em 1963 esse método foi desenvolvido para identificar de forma sistemática falhas potenciais em sistemas, processos ou serviços, identificar seus efeitos, suas causas e, a partir disso, definir ações para reduzir ou eliminar o risco associado a essas falhas, esse método foi chamado de análise e efeitos de falhas. Já o QFD (Quality Function Deployment), surgiu em 1978, em português em conhecido como Desdobramento da Função da Qualidade, tem a finalidade de interagir as necessidades expressas pelos clientes ao desenvolvimento de produtos e processos. Apesar de serem duas ferramentas importantes ainda se utilizam separadamente. Algumas empresas utilizam o método QFD como suporte para os primeiros estágios do desenvolvimento de produto e processos, já o FMEA utilizado na fase final desse desenvolvimento. QFD é um método criado para a realização de causa e efeito, operacionalmente por meio de matrizes. “Em cada ciclo do QFD relaciona as necessidades da Qualidade (“o que se espera”) os requisitos da qualidade (“como se pretende fazer”). Segundo Sullivan 1986 (apud Fernandes & Rebelato), as quatros fases do método QFD são: Planejamento do produto, que gira em torno do produto; Desdobramento das partes, que transforma as características do produto em requisitos dos componentes; Planejamento do processo, que transforma as características dos componentes em requisitos do processo; Planejamento da produção, que transforma as características do processo em requisitos da produção. O método FMEA é útil para identificar as falhas e passa pelas seguintes etapas de execução: Identificar modos de falhas conhecidas e potenciais; identificar os efeitos de cada modo e falha e a sua respectiva severidade; identificar as causas possíveis para cada modo de falha e sua probabilidade de ocorrência; Identificar os meios de detecção de modo de falha e sua probabilidade de