Qualidade
Q
ualidade
Antônio Lázaro Conte
Gislene Regina Durski
Curitiba, quarta-feira, 15h, empresa “A” – linha de montagem parada aguardando a chegada de um componente proveniente de um fornecedor justin-time... São Paulo, segunda-feira, 9h, empresa “B” – dezenas de funcionários na área de produtos completando a etapa de montagem, pois faltaram peças, conseqüência de um lote de peças recebido com falhas de fabricação... Em um lugar qualquer, em um dia da semana qualquer, em uma empresa qualquer, em uma hora qualquer, clientes saem de uma revenda, de uma loja ou de um estabelecimento comercial, insatisfeitos com o produto comprado ou com o atendimento não adequado.
Em resumo, a qualidade está presente, ou talvez, ausente, em nosso cotidiano de uma forma parcial, intensa ou total. Quando falta energia elétrica ou a água está com um tom mais escuro, ou ainda quando a conexão da internet cai, ou a página está fora do ar ou desatualizada, a tal da qualidade é lembrada imediatamente.
Nesse início de século XXI, com clientes mais conscientes e exigentes, estamos vivendo, mais do que nunca, a era da qualidade. De tempos em tempos surgem novos programas ou se reciclam outros que passam a ter destaque no hit parade da qualidade, atualmente o Six Sigma ou a versão 2000 das Normas
ISO 9000, são os dois maiores destaques. Se fizéssemos uma votação no que é “in” na qualidade, esses dois programas estariam seguramente no topo da lista. Essa revitalização nos programas de qualidade não significa que tenham perdido a importância por um período; muito pelo contrário, atualmente a qualidade de produtos e serviços passou a ser considerada um pré-requisito para a sobrevivência da empresa.
COLEÇÃO
GESTÃO
EMPRESARIAL
51
O conceito de qualidade evoluiu ao longo do século, mudando de uma atividade de inspeção e seleção de itens não-conformes, com caráter fortemente corretivo, para o uso de técnicas estatísticas que garantiriam a qualidade do