Qualidade de vida e desigualdade no espaço urbano

Qualidade de vida e desigualdade no espaço urbano Podemos observar traços da desigualdade social todos os dias e em todos os lugares. Ao sairmos na rua vemos as diversas diferenças entre as condições de vida da população brasileira e assim podemos perceber que apenas um pequeno número deles se usufruem de muitos benefícios e uma grande parte da população não. Um dos exemplos mais visíveis dessa disparidade é a diferença no espaço urbano e assim, consequentemente, a qualidade de vida da população. A desigualdade no espaço urbano demonstra a existência de classes sociais e as diferentes formas de posse da riqueza produzida. Expressa a impossibilidade da maioria dos trabalhadores em conseguir condições adequadas de sobrevivência . É visível, até para os olhares "desatentos", a diferença entre áreas ricas e áreas pobres. Nas áreas ricas ou nobres, reside e transita uma determinada camada de classe, as unidades habitacionais têm ampla fachada, garagens, grades e muros, ruas, avenidas, praças com iluminação pública, ajardinamento e arborização onde se encontram vigias em cubículos e empregados que só aparecem no vai e vem do morar ao trabalhar. Os edifícios utilizados para escolas, hospitais, bancos, shopping centers, restaurantes, são amplos e modernos e assim possuem uma boa qualidade de vida. Nas áreas pobres ou degradadas trabalham, moram e circulam os trabalhadores, nelas se encontram favelas, ocupações coletivas de terra, cortiços, casas precárias, conjuntos habitacionais de casas/apartamentos com dimensões mínimas, edifícios precários utilizados para escolas, creches, postos de saúde, hospitais. As ruas são estreitas, sujas, esburacadas, com pouca ou nenhuma iluminação pública por onde circulam ônibus, vans, caminhões, carros velhos que colocam em risco a vida dos que neles são transportados, etc... Percebemos assim que não há condições de se obter uma boa qualidade de vida. A população de baixa renda depende efetivamente da qualidade dos serviços