Qualidade de vida em São Paulo - SP
A finalidade última das ações individuais ou coletivas e das políticas públicas deveria ser a busca pelo bem-estar dos habitantes da nossa cidade Ao longo de muitos anos, a variação do PIB (Produto Interno Bruto) tem sido usada para medir o progresso nos países e nas comunidades. Sabemos atualmente que esse indicador é totalmente insatisfatório para avaliar a qualidade de vida e que o crescimento econômico, da forma como tem sido produzido, ao esgotar os recursos naturais e aquecer o planeta, pode inviabilizar a sobrevivência da espécie humana. Outros indicadores surgiram (como o IDH) e, mais recentemente, vários países têm procurado estabelecer índices para medir felicidade, bem-estar, bem viver ou qualidade de vida da população. O estabelecimento desses índices se tornou fundamental para qualquer comunidade e governo que procura melhorar a vida das pessoas. Foi nesse sentido que a Rede Nossa São Paulo criou o Irbem - Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município. Preferimos o bem-estar à felicidade por acharmos a felicidade uma responsabilidade mais pessoal do que do governo ou da comunidade. Nossos grupos de trabalho, após pesquisarem os vários indicadores criados no mundo para medir qualidade de vida e consultarem vários especialistas, elegeram 25 áreas a serem avaliadas, entre as quais: valores pessoais, acessibilidade para pessoas com deficiência, estética, assistência social, cultura, educação, esporte, habitação, infância, juventude, lazer e modo de vida, meio ambiente, mobilidade, relações humanas, religião e espiritualidade, saúde, segurança, sexualidade, terceira idade e trabalho. Na sequência, foram relacionados diversos itens que comporiam cada área. Em lazer e modo de vida, por exemplo, foram considerados: tempo dedicado ao lazer; frequência de viagens; contato com a natureza; atividades físicas; leitura de jornais, livros e revistas; saída com amigos; visita a familiares; e ida a