Qualidade de Vida de Paciente com Câncer de Mama Submetidos à Quimioterapia
Carolina Wrobel Bezerra1; Luciana Puchalski Kalinke2.
1Acadêmica de Enfermagem da UFPR.
2Professora titular da UFPR
carolwrobel_@hotmail.com
Introdução: Em 2012, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o segundo câncer mais frequente no mundo é o câncer de mama, com 22% dos novos casos a cada ano. Em relação à sobrevida após cinco anos de tratamento, países desenvolvidos tem apresentado um aumento discreto, cerca de 85%. Já nos países em desenvolvimento a sobrevida é em média 60%. Entretanto, as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil ainda são elevadas, o que acontece provavelmente porque é diagnosticado quando em estágios avançados. A estimativa para 2012 no Brasil é de 52.680 casos novos, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2012). Os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, na maioria dos casos, está relacionado à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal). As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos e, posteriormente, o mesmo se dá de forma mais lenta (SILVA et al, 2010). O tratamento do câncer é feito através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia ou transplante de medula óssea. Em muitos casos, é necessário combinar essas modalidades (BRASIL, 2010). Os tratamentos adjuvantes são realizados para diminuir a chance de recidiva do câncer. Estudos relacionados à Qualidade de Vida de pacientes com câncer estão sendo realizados na tentativa de melhorar a rotina dos mesmos, sendo importante para avaliar o resultado do tratamento, refletindo a perspectiva do paciente. Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) e estado subjetivo de saúde, segundo Makluf et al, (2006), são conceitos afins, centrados na avaliação