Qualidade da água
Os padrões de qualidade das águas são as características de ordem física, química e biológica desejáveis nas águas em função dos usos preponderantes estabelecidos pela sociedade. Usos preponderantes são os usos benéficos determinados para um certo corpo d’água. Os usos benéficos são os que promovem benefícios econômicos e/ou o bem estar e a boa saúde da população. O governo brasileiro, através do Conselho Nacional de Meio Ambiente — CONAMA, fixou pela Resolução n0 20, de 18 de junho de 1986, nove classes para as águas superficiais brasileiras, sendo cinco para as águas doces, duas para as águas salinas e duas para as águas salobras. Na Resolução, as águas salobras são diferenciadas das águas salinas em função da salinidade, expressa em partes por milhão (ppm), isto é, miligramas por quilo ou ainda, em partes por mil (%0), isto é, grama por quilo. A salinidade traduz o teor de sais dissolvidos ou em suspensão, dentre os quais pode-se destacar os cloretos de sódio, magnésio e cálcio, os sulfatos de magnésio, potássio e cálcio e os carbonatos e nitratos de cálcio e magnésio.
PH
O pH (potencial de hidrogênio) é uma medida que informa se a água está ácida (pH baixo), neutra (pH = 7,0) ou alcalina (pH alto). A escala de pH varia de 0 à 14,0. Quando o pH estiver baixo (abaixo de 7,4), poderá ocorrer a rápida degradação do cloro (comprometendo sua ação desinfetante e aumentando sua demanda), corrosão de superfícies metálicas, irritação dos olhos e enrugamento de piscinas de vinil. Quando o pH estiver alto (acima de 7,6), poderá ocorrer a redução da eficácia do cloro (comprometendo sua ação desinfetante), formação de incrustações, irritação dos olhos e turvação da água. Em piscinas, o pH deve ser mantido entre 7,4 e 7,6. Manter o pH dentro da faixa ideal proporciona maior conforto aos banhistas, efi caz desempenho dos produtos químicos no processo de desinfecção da