Qual é a tua obra
O trabalho escravo no Brasil durou muito tempo, tanto que foi o último país do continente americano a abolir o trabalho compulsório. Em razão disso, a pressão interna e externa era enorme para que o fim do regime escravista ocorresse. Durante praticamente todo o século XIX, intelectuais e políticos defendiam a liberdade para os negros.
A abolição:processo que não agradava a todos.
Durante todo esse período de tentativa de abolição da escravidão, que se inicia com a Lei Eusébio de Queirós em 1850, os cafeicultores protestaram e resistiram fortemente contra o processo gradual de abolição que visivelmente ocorria no Brasil. Várias alternativas foram utilizadas para que continuassem utilizando a tradicional mão-de-obra escrava em suas lavouras. Como o poder político e econômico dos cafeicultores era elemento notável no cenário brasileiro, conseguiram arrastar o processo de abolição de forma extremamente lenta.
O pensamento se modifica. Naquela época, os movimentos abolicionistas agitavam os grandes centros urbanos do país realizando vários alertas sobre a implicação negativa da escravidão no desenvolvimento do país. A exploração e os abusos dessa modalidade de trabalho eram sistematicamente criticados em seus aspectos morais e sociais. Além disso, a mesma era posta como um sinal da barbárie nacional em relação à “Europa civilizada”.
A perca de apoio
No final da década de 1870 e durante a década de 1880 a situação do Império não era mais estável como fora. O Imperador Dom Pedro II tinha suas relações balançadas com a Igreja, com os militares e com os fazendeiros. O quadro político do Império não era agradável, sendo que ainda crescia o discurso abolicionista e também o republicano. O apoio da Igreja e dos militares já tinha sido completamente perdido, restava apenas mais algum passo em sentido à abolição para que os cafeicultores não oferecessem também mais nenhum apoio.
Proibiu o trabalho escravo, substituiu