Quais Os Benef Cios Que A Tecnologia Metro Ethernet Pode Proporcionar S Empresas
Muitas empresas já estão acostumadas a lidar com circuitos tradicionais, seja para acesso Internet, seja para interligação de suas unidades. E apesar de toda evolução – desde as antigas “LPCDs” (linhas privativas de comunicação de dados), passando por links dedicados digitais, acessos Frame Relay, e finalmente as redes MPLS – o acesso tradicional ainda é marcado pelas mesmas tecnologias.
Sendo com o acesso Tradicional
Para velocidades baixas (até 2 Mbps), são utilizados modems digitais, com acesso através de pares metálicos. O link se liga a um roteador, com uma interface serial (na maioria das vezes, V35; em alguns casos, G.703). O cabo V35 é limitado e não pode ser muito longo, razão pela qual ele precisa ficar bem perto do roteador do cliente.
Para velocidades um pouco superiores, é comum utilizar “múltiplos” de 2 Mbps. Por exemplo, um acesso de 6 Mbps costuma ser entregue com 3 links de 2 Mbps. Isso tem várias consequências, pois torna o acesso mais caro, e também cria dificuldades para o cliente, que precisa de um roteador com mais portas para ligar todos os links.
Existe uma faixa de velocidade menos popular, que são os circuitos E3 (34 Mbps). Este tipo de circuito é utilizado por empresas de maior porte, e exige que a operadora instale uma estrutura complexa de rede SDH ou rádio. O custo tende a ser muito elevado, o que explica porque esta velocidade não é tão comum no mercado.
Para velocidades superiores (155 Mbps ou STM1), o acesso é feito diretamente através do SDH. Novamente, o custo é proibitivo, especialmente se comparado com uma porta Ethernet. Além disso, a porta do roteador do cliente custa MUITO mais caro, exigindo roteadores especializados, na faixa de dezenas de milhares de dólares.
Como se pode ver, é um processo complicado e caro. Cada velocidade usa uma tecnologia diferente, com cabos e interfaces especiais. Não é de se admirar que um link de baixa velocidade