travalho de filosofia 3 bim

Agostinho de Hipona, mais conhecido como Santo Agostinho, nasceu na África em 354, onde foi bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África. Sua mãe seguia o cristianismo e seu pai era pagão. Agostinho foi um dos mais importantes filósofos e teólogos no tempo do cristianismo, e teve muita importância também no maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos). Suas obras foram um grande desenvolvimento do cristianismo, como "Cidade de Deus", que se tratava de um combate ás heresias e ao paganismo, e "Confissões", uma descrição da sua vida antes do cristianismo. As obras de Agostinho também influenciaram bastante no pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.
Santo Agostinho analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, o conhecimento e as ideias eram de origem divina. Para ele, a fé em Jesus e Deus era a coisa mais importante que tinha, e a Bíblia deveria ser analisada de tempos em tempos levando aos conhecimentos naturais de cada época. Defendia a predestinação, um conceito teológico que afirmava que todas as pessoas foram traçadas anteriormente por Deus. Dizia também que o ser humano era uma união perfeita de duas substâncias, o corpo e a alma.
Agostinho morreu em 28 de agosto de 420 durante um ataque de vândalos do povo bárbaro germânico no norte da África. Ele é considerado, hoje, o santo protetor dos teólogos, impressores e cervejeiros.

Na Antiguidade, poucos pensadores fizeram do amor um objeto de reflexão. Segundo Santo Agostinho, entre o pecado e a piedade, o amor é central. O amor é desejo. Para ele, o amor ultrapassa o amor sexual, dizia “O amor estende o desejo e o desejo estende o amor.”, ou seja, tanto o amor quanto o desejo são instintos naturais do homem, o homem é um ser do desejo.
No entanto, o homem consome o desejo de ser feliz e uma vida feliz, desenvolvendo-se a frase “O homem é feito para a alegria e Deus é a alegria do homem.”, o homem procura o Deus.