Quadro de Distribuição
É o equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica através de uma ou mais energia, e distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e ou medição. Um quadro de distribuição pode ser entendido como o “coração” de uma instalação elétrica, já que distribuiu energia elétrica por toda a edificação e acomoda os dispositivos de proteção dos diversos circuitos elétricos. Veja os itens abaixo para uma melhor compreensão do quadro de distribuição:
Qualquer instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários, de forma a proporcionar facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como a evitar que, por ocasião de um defeito em um circuito, toda uma área fique desprovida de alimentação.
Circuitos de distribuição distintos devem ser previstos para partes das instalações que necessitem de controle específico, de tal forma que estes circuitos não sejam afetados pelas falhas de outros (por exemplo: minuterias, sistemas de supervisão predial, etc.).
Em função da ocupação do local e da distribuição de circuitos efetuada, deve-se prever a possibilidade de ampliações futuras, com a utilização de circuitos terminais futuros. Tal necessidade deverá se refletir, ainda, na taxa de ocupação dos condutos elétricos e quadros de distribuição.
Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente.
Em unidades residenciais e acomodações de hotéis, motéis, devem ser previstos circuitos independentes para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A.
Nas instalações alimentadas com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
De acordo com o item 6.5.4 da ABNT NBR 5410:2004, os quadros montados em fábrica devem atender