Quadro - Carreira e profissão no serviço público brasileiro
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA CEAD
Administração Pública
DISCIPLINA: EAD384 - SEMINÁRIO TEMÁTICO: Carreira e profissão no serviço público brasileiro
PROFESSOR: Washington Luís Vieira da Silva
Aluno: Adriano Alves Ferreira
Atividade 2
Estado oligárquico e patrimonialista
Estado burocrático: o modelo brasileiro
O Estado Gerencial
Teve seu início no século XX.
Teve o pressuposto de que uma pequena elite de senhores, de terras e de políticos patrimonialistas dominava amplamente o país. Pouca importância era dada às políticas públicas de finalidade social.
Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder (1958/1975, p. 75), o poder político do Estado concentra-se em um corpo aristocrático e burocrático de juristas, letrados e militares, que recebem poder e renda do próprio Estado.
Bresser Pereira complementa, afirmando que essa casta patrimonial representa a formação de uma nova classe média, uma classe burocrática que se apropria do excedente econômico dentro do próprio Estado, e não pela atividade econômica, onde o emprego público, apesar de não garantir a plena estabilidade, era a única fonte de renda para uma vasta classe média desempregada.
Estas oligarquias, de acordo com a análise clássica constituem juntamente com a burguesia mercantil as classes sociais dominantes. Faoro não as nega, mas entende que estamento patrimonial, enquanto grupo político dirigente, reproduz no Brasil o sistema montado em Portugal no século XIV por Dom João I, o Mestre de Avis: um estamento originalmente aristocrático, formado pela nobreza decadente que perde as rendas da terra, e, depois, vai se tornando cada vez mais burocrático, sem perder, todavia seu caráter aristocrático.
Entendemos que neste modelo de estamento, no Brasil os senhores de terra e os grandes comerciantes e traficantes de escravos se ocupavam da economia, dominavam com relativa autonomia o Estado e a política.
Podemos imaginar que os critérios