Quadrilatero ferrifero
Fonte: http://www.cprm.gov.br/estrada_real/index.html
1 - Topografia e Fisiografia
Quadrilátero Ferrífero é uma região de rara beleza cênica e topografia incomum. Isto se deve à resposta das rochas ao intemperismo e aos processos deformacionais ocorridos ao longo de sua evolução geológica. Nesse contexto rochas podem ser agrupadas segundo sua resistência ao intemperismo e conseqüentemente à erosão, com resposta direta na topografia, segundo Dorr (1969).
TERRENOS GRANITO-GNÁISSICOS ARQUEANOS: Os gnaisses de composição granítica são, em geral, as rochas menos resistentes da região ao intemperismo e consequentemente à erosão. Formam baixadas extensas, pequenos morros arredondados e encostas de baixo gradiente em altitude média de 1000m, como na região de Itabirito. São dissecados por uma drenagem em padrão dendrítico e o perfil de alteração dessas rochas pode ultrapassar 50 metros. Intemperizam-se para solos de cor avermelhada, relativamente espessos com alto teor de minerais secundários e oxi-hidróxidos. Este solo é sujeito a rápido e intenso voçorocamento pela retirada da vegetação e camadas superficiais do solo, seja em trilhas de animais, desmatamento ou mesmo pastagem excessiva.
XISTOS: Os xistos do Grupo Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas são pouco resistentes ao intemperismo e formam saprólitos de cor vermelha, rosa, roxa e bege e comumente conservam um forte bandamento. Pode-se encontrar saprólitos a mais de 100m de profundidade em algumas minas. Formam uma topografia de pequenos morros irregulares nas baixadas, com pequenas serras sustentadas por camadas de quartzito ou formação ferrífera.
FILITOS: Os filitos do Grupo Piracicaba e do Grupo Itacolomi são particularmente sujeitos a escorregamentos, onde desmatamento, obras de engenharia ou qualquer outra atividade antrópica interfiram no equilíbrio dinâmico entre o gradiente da encosta, o clima, a vegetação e a competência do solo.
A Formação Batatal é