Quadrilátero Ferrífero
O quadrilátero ferrífero constitui o marco principal da interiorização da ocupação portuguesa no século XVIII, e hoje em dia, num estado onde a exploração de minérios é uma das principais atividades econômicas, a área do quadrilátero assume uma importância nacional, sendo considerada a mais importante província mineral do país. As estimativas do início do século apontam que dali se extraía cerca de 55 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
Acredita-se que seu nome, adotado no final dos anos 50, seja autoria do geólogo Gonzaga de Campos, que se baseou nos vastos depósitos de minério de ferro que ocorrem numa área limitada aproximadamente pelas linhas que ligam Itabira, Rio Piracicaba, Mariana, Congonhas do Campo, Casa Branca e Itaúna.
Com relação ao aspecto geológico, o quadrilátero representa uma importante área do Pré-Cambriano brasileiro, (sendo aliás, uma das áreas clássicas da geologia pré-cambriana do mundo inteiro) por causa de suas riquezas minerais, destacando-se o ouro, o ferro e o manganês.
Sua diversidade em minérios e tipos litológicos é conhecida mundialmente, registrando um longo e importante período na história da Terra. Já sob o aspecto da geomorfologia, o quadrilátero apresenta grande diversidade de relevo e altitudes máximas que atingem cerca de 2000 m. Em seu território estão ainda as cabeceiras de duas das principais bacias brasileiras, a do rio das Velhas e a do doce, que abrigam enorme quantidade de biomas, resquícios de Mata Atlântica, trechos de cerrado, campos rupestres.
A região é também sede de