Pújá- a força da gratidão

Resumo do livro Pújá- A Força da Gratidão
Pújá, palavra sânscrita, se traduz como oferenda, honra, adoração, respeito, rêverencia, veneração ou homenagem. Podemos entender o pújá como um comportamento instintivo de gratidão, reverência e lealdade. Para exemplificar imagine uma criança oferecendo uma maça à professora antes da aula, isso é uma forma de pújá. No entanto, para ser púja precisa obedecer um sentido ascendente hierarquicamente, partir do aluno ao professor, do filho aos pais, do discípulo ao Mestre e jamais o contrário. No Yôga, o pújá é realizado na forma de reverência, oferenda, quanto na forma de serviços aos instrutores e mestre. No hinduismos, esse costume é exercido para reverenciar, homenagear figuras mitológicas, personalidades ilustres, objetos simbólicos professores e etc. Nessa tradição costuma-se ofertar flores, frutas, dinheiro, tecidos, incensos, perfumes, comida, mentalizações e ações efectivas. Segundo o historiador Mircéa Eliade e o Mestre Shivánanda, o pújá é de tradição tántrica, com mais de 3500 anos. É de se notar que o pújá está claramente entrelaçado com o Yôga. Veja o surya namaskára, a saudação ao sol, é com certeza uma das primeiras formas de oferenda encontradas na história. No ashtánga sádhana, esta presente como um anga e é o que da a base de todo o restante da prática pois além de se resgatar a força ancestral, é a partir desse momento que o conhecimento do instrutor ao aluno flui. Fora da sala de aula utilizamos algumas outras formas, observando também o grau de cada um. A reverência pode ir desde um simples cumprimento, passando por mentalizações positivas, chegando à ações efetivas. Note que tem que se prestar muita atenção a cultura do local, por exemplo, na Índia é costume saudar o professor curvando-se até o chão, tocando-lhes os pés com a mão direita, em sinal de humildade. No entanto, é totalmente desaconselhavel seguir essa saudação no ocidente, pois foge dos padrões culturais e ainda da margem à má interpretação. Em