pós-graduação
“Toda política implica (e geralmente ignora que implica) uma certa idéia do homem, e até mesmo uma opinião sobre o destino da espécie, uma metafísica que vai d”o sensualismo mais bruto à mística mais ousada.”
Paul Valéry poeta e ensaista francês, 1871-1945
Sumário
Introdução .....................................11
Do Brasil colonial à proclamação da República . . . . . . . . 13
AColônia ...................................13
OPrimeiroImpério ...........................20
AsRegências .................................26
OSegundoImpério ...........................28
APrimeiraRepública ..........................31
TenórioCavalcantieaLutaDemocrática .............35
ChagasFreitas,ODiaeANotícia ...................
47 Carlos Lacerda e a Tribuna da Imprensa . . . . . . . . . . . . . . 67
A imprensa e a política ...........................77 Bibliografia ....................................85 Sobre as imagens de abertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Introdução
Homens que construíram escadas de letras, subindo rapidamente rumo ao poder. Personagens da vida política do Brasil que escolheram pa- ra escudo e espada jornais diários, como Chagas Freitas, Tenório Cavalcan- ti e Carlos Lacerda. Proprietários de impressos aguardados ansiosamente nas bancas, pelas páginas principais, destilavam veneno contra os inimigos, exaltavam os escolhidos para pupilos e garantiam sua sobrevivência.
A imprensa brasileira, aliás, nasceu sob o signo da política. Nossos primeiros jornais, revistas e panfletos tinham o governo como principal assunto. Fosse contra ou a favor. Porta-vozes de correntes políticas ou, muitas vezes, do dono da publicação, inauguraram uma tradição em nossa imprensa. Na escolha do título a ser comprado diariamente, o eleitor revelava sua escolha política, se governista ou de oposição. O jornal funcionava como bandeira, tendo por mastro a