Pós Fordismo
Devido alguns acontecimentos, tais como: mudanças tecnológicas, fusões e incorporações de empresas, surgimento de concorrência japonesa, dentre outros, fez com que consequentemente ocorresse o rompimento dos padrões e práticas capitalistas presentes no modelo fordista no qual conduziu a ascensão de um novo modelo de acumulação, em que seria associado a um novo sistema de regulamentação política e social, chamado de “regime de acumulação flexível” ou “pós-fordismo”.
O Pós-Fordismo é um modelo de gestão produtiva, diferente do fordismo que refere-se a organização do trabalho e da produção. Ao contrário do fordismo que é focado na produção em massa, o novo modelo é fundamentado na flexibilidade, esse é o motivo por trabalhar com estoques reduzidos, voltados para fabricação em pequenas quantidades. Ele tem como finalidade suprir a demanda colocada no momento exato, bem como atender um mercado diferenciado, onde o público é cada vez mais específico. Desse modo, os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem comercializados ou montados, isso permite que a indústria possa acompanhar as transformações dos padrões de consumo.
Neo Fordismo
O Neo Fordismo foi uma tentativa de restruturação do Fordismo, tendo em vista as mudanças que ocorreram mundialmente. Ele é assinalado pela produção de novos produtos que visam segmentos específicos, flexibilização e novas formas de organização de trabalho, ele é distinguido pela alta inovação de produtos, variabilidade no processo de produção e responsabilização do trabalho com exigências de comprometimento e criatividade.
No Neo Fordismo, encontramos novas relações entre patrões e empregados, onde as características básicas são a instituição de um relacionamento mais democrático, formas de trabalho mais agradáveis, a tendência é priorizar o trabalho em equipe e reduzir o nível de controle, na qual as opiniões do chamado “chão de fábrica” são respeitadas e