Pólos Geradores de Tráfego
INTRODUÇÃO
Um dos grandes problemas hoje em dia são os congestionamentos de tráfego que vêm crescendo não só no espaço, como também no tempo. Antes isso acarretava problemas nas malhas viárias principais dos grandes centros. Atualmente esse inchaço gera problemas nos trechos de malha secundária estendendo o horário de pico por várias horas.
Os motivos são:
- Crescimento rápido das cidades que não foi acompanhado pelo crescimento das malhas rodoviárias
- Taxa de motorização da sociedade que, aos poucos trocou o transporte coletivo pelo automóvel.
- Aumento de grandes empreendimentos na área central das cidades. Antes situavam-se nas cidades periféricas
No Brasil, um bom exemplo de Pólo Gerador de Trafego é o shopping center. Em 1966 só havia 1, enquanto no ano 2000 havia um registro de 160 unidades.
Muitas cidades brasileiras carecem de legislação específica sobre o assunto, no entanto, a capital Porto Alegre já introduziu a necessidade de realização de estudos de impacto de empreendimentos.
PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO
São considerados pólos geradores de tráfego os empreendimentos constituídos por edificação ou edificações que geram interferência no tráfego do entorno e grande demanda de estacionamentos ou garagens. São eles:
Supermercados, hotéis, shoppings, centro de convenções, teatros, escolas, portos e aeroportos.
Cada vez mais os PGT vêm se caracterizando como combinação mista de estabelecimentos. A geração de tráfego é caracterizada pelas viagens criadas por ele.
Vários são os modos de viagens utilizados pelos clientes de um empreendimento. Entre esses modos temos:
- A pé, que necessita de adequações como calçadas, passarelas, faixas.
- Transporte coletivo, requer viabilização de linhas de ônibus, lotação e até mobilidades sobre trilhos.
- Automóvel, a pior solução em um grande centro visto que gera o aumento do volume de veículos, interfere nos acessos aos empreendimentos que servem, geram congestionamentos