Pó de ferro
Antecipar: Nessa fase é importante que seja realizado a pesquisa (se possível) antes que o produto no caso ferro já esteja na linha de produção, deste modo podemos estar a frente de problemas que possivelmente possam afetar à saúde do trabalhador. Estar atento a todo o percurso que a matéria-prima faz dentro da empresa, desde o seu recebimento no almoxarifado até o seu descarte, visando à saúde de todas as equipes envolvidas.
Reconhecer: Devemos ter conhecimento prévio dos danos que a matéria prima em questão o Ferro, causa nos seus manipuladores. O pó de ferro quando inalado causa a longo prazo uma lesão mista nos pulmões denominada siderossilicose , e encontram-se evidências do aumento da incidência de câncer no pulmão e doenças obstrutivas da vias aéreas causadas diretamente a essa exposição e que se potencializam com a exposição a outros agentes. O tempo de exposição para o aparecimento de lesões varia amplamente de pessoa pra pessoa e esse diagnóstico é feito através de radiologia, que quando diagnosticada mostra a presença de micro nódulos mal definidos e difusos que na tomografia de tórax podem apresentar localizações centrolobular e em áreas menos acometidas apresenta o aspecto de vidro fosco. O tratamento restringe-se ao afastamento do profissional do local de trabalho. É importante que todos os envolvidos no processo desde o seu recebimento até o seu descarte estejam conscientes dos riscos envolvidos no processo.
Avaliar: Cabe ao Técnico de Segurança do Trabalho fazer uma avaliação de como está aquele ambiente de trabalho, sabendo-se que o limite de tolerância é de 5mg/m³ para a exposição de oito horas. Fazendo a avaliação instrumental é possível saber se determinado setor está dentro dos parâmetros aceitáveis segundo a legislação.
Controlar: Sendo o pó de ferro um risco presente em determinada empresa, o Técnico de Segurança do Trabalho deve sempre ministrar treinamentos alertando os toda a equipe a respeito