Ilha das flores
Estudamos sobre o progresso que ocorre no mundo com a revolução industrial e ao assistirmos este filme ficamos perplexos com o egoísmo, a ganância e a falta de solidariedade e amor ao próximo. Por falta de amor ao próximo é que o diretor do filme diz que “Deus não existe”. Fica claro no filme a perversidade de um sistema que cada vez mais aprofunda as desigualdades e injustiças sociais.
Tudo começa com um produtor de tomates que colhe toneladas de tomates, que se transformam em molhos, que são vendidos no supermercado e muitas pessoas compram esses tomates e uma delas é uma mulher que revende perfumes. Desses tomates comprados com o dinheiro do lucro pela revenda de perfumes, um tomate considerado impróprio para consumo de sua família, vai para o lixo e depois para o lixão. No lixão há porcos que comem o lixo. Esse lixão, fica numa cidade de Porto Alegre, onde moram pessoas que são muito pobres e por isso têm que catar comida do lixo. Elas têm cinco minutos para catar a comida do lixo.
Entravam em grupo de dez pessoas para conseguir pegar o resto deixado pelos porcos. O que inclui o tomate, que servirá de alimento para uma criança faminta. Isso porque os porcos comiam o lixo antes das pessoas. Por mais racional que seja o ser humano os porcos têm prioridade na hora de alimentar-se. Para chamar atenção sobre o risco que as pessoas correm ao comer o alimento retirado do lixão o autor relembra o césio encontrado na cidade de Goiânia que contaminou várias pessoas resultando em sérias conseqüências para a saúde das mesmas.
Isso acontece porque alguns de nós somos egoístas, não sabemos dividir o que temos, se soubéssemos, hoje as pessoas da “Ilha das Flores” e todo o resto das pessoas que dependem do lixo, não estariam nessa situação humilhante.
Trata-se de uma dura e real situação vivida por muitos brasileiros e pessoas em vários lugares do